sexta-feira, 8 de março de 2013

Exemplos de mulher e de santidade


No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, em que o mundo lembra-se do papel da mulher na sociedade, apresentamos algumas daquelas que viveram de modo exemplar a fé cristã e, por isso, são santas e beatas da nossa Igreja. A vida de santidade delas pode ser admirada em grandes atitudes de amor e entrega a vontade de Deus, mas também e principalmente pelos  testemunhos de vida nas pequenas coisas do dia a dia.
Santa Teresa de Lisieux, uma das santas mais populares da Igreja Católica figura entre os cinco patronos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Além do profundo amor a Deus, manifestado em sua autobiografia, ‘História de uma Alma’, influenciou a vida de suas irmãs carmelitas no carinho que desempenhava as suas tarefas diárias, desde a troca de flores nos altares do Carmelo ao zelo na produção e atuação em peças de teatro no convento.
Entre os 13 intercessores da JMJ, seis são mulheres. Cada uma delas viveu de modo simples uma fé que transpassava a sua própria vida, originada em uma fidelidade sincera e uma sensibilidade própria da alma feminina.
Por exemplo, Santa Rosa de Lima não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica quando o pai perdeu toda a fortuna, antes de tomar o hábito da Ordem Terceira Dominicana. Como não tinha convento em sua cidade, começou a viver a vida religiosa no fundo do quintal dos pais e, assim, na oração, penitência, caridade para com todos, principalmente índios e negros. Faleceu jovem, aos 31 anos.
Com apenas 18 anos, a jovem Juanita Fernández del Solar tomou o nome de Teresa de Jesus ao entrar em um convento carmelita. Hoje é conhecida como Santa Teresa de Los Andes e é uma das intercessoras da JMJ. Seus biógrafos coincidem em ressaltar que ela era sempre o centro das atenções pela sua amabilidade, graça e simpatia. Era alegre e comunicativa, mas também séria e de um temperamento enérgico. Ousada nadadora, jogava tênis e fazia caminhada com as amigas. Mas sua grande alegria mesmo era contemplar Deus na natureza, sobretudo o mar.
A Beata Chiara Luce Badano também era assim. Deus esteve sempre presente e transparecia em luz na face da jovem que faleceu aos 18 anos e gostava de nadar, esquiar, ouvir música e estar com os amigos. 
Laura Vicuña, Beata, desde muito cedo rezava pela conversão de sua mãe que, viúva, convivia com um homem rico. Mesmo falecendo aos 13 anos, deixou um exemplo de luta e atenção pela dignidade da mulher pela condição de sua mãe e por escapar várias vezes das abordagens do seu companheiro. Assim como a Beata Albertina Berkenbrock, que faleceu defendo a sua pureza, a fama de santidade das jovens mulheres vai além das ocasiões de sua morte, mas surgiu já em vida pelo testemunho de sua devoção e no cultivo das virtudes evangélicas em sua família, na escola e por onde passavam.
Já a Beata Irmã Dulce é um exemplo de mulher que amou Cristo nos mais pobres. Ela se destacou pela perseverança em conseguir espaço para atender pacientes e a dedicação em oferecer educação e atividades culturais. Chegou inclusive a ocupar um galinheiro para atender 70 doentes. Seus esforços se materializam em colégios, conventos, centros culturais e hospitais. São inúmeras as histórias da vida preferencial pelos mais pobres a que Dulce escolheu para si. Incansável, todos os dias era a expressão viva da caridade cristã e da docilidade próprias de uma mulher sensível ao amor de Deus.

Fonte: rio2013.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário