terça-feira, 21 de maio de 2013

Famílias se preparam para acolher os peregrinos

Com disposição de sobra para ajudar, a comerciante Suzana Nader Bedran, 70, espera receber cerca de 20 pessoas em sua casa durante a Jornada Mundial da Juventude. Ela conta que já acolheu pessoas de vários lugares do Brasil e do mundo em outros eventos. Quem também desejar acolher peregrinos, poderá se inscrever no site da JMJ Rio2013, nas paróquias ou pelo telefone. Cerca de 280 mil famílias já se cadastraram.

Suzana destacou que nunca teve nenhum problema ao escolher peregrinos e voluntários. “As pessoas são cadastradas, vêm de paróquias. Não é qualquer pessoa. A minha casa é muito aberta e nunca aconteceu nada, a gente só tem a ganhar”, disse animada. 
Segundo a diretora executiva do setor de hospedagem da Jornada, irmã Graça Maria, a família só precisa oferecer um espaço onde o peregrino possa abrir um colchonete ou um saco de dormir e um banheiro para que ele faça sua higiene pessoal. “Já faz parte da cultura da jornada trazer o colchonete ou o saco de dormir. O que ele precisa é de um espaço seguro e fechado onde possa passar uma noite tranquila, descansar e fazer a higiene pessoal”, explicou.
Também não é necessário oferecer alimentação porque faz parte do kit de inscrição. Quando o peregrino se inscreve, tem inclusa a alimentação completa, com o café da manhã, almoço e jantar. A família deve reservar o local de hospedagem entre os dias 21 e 31 de julho para dar margem de entrada e saída da cidade.
Os peregrinos chegarão aos locais de acolhida encaminhados por responsáveis das paróquias. Só devidamente credenciados eles seguem para as casas das famílias. Além disso, a família sabe com antecedência quem vai receber. “Vamos respeitar os critérios dados pela própria família de acolhida”, garantiu irmã Graça Maria.
A organização da Jornada tem os dados pessoais e cadastrais de todos os peregrinos. “Nós temos todas as referências deles para exatamente passar essa tranquilidade para a família”, disse.
Língua da Caridade
“Não só o carioca, mas o povo brasileiro por excelência é um povo acolhedor. Acredito sim que o Rio de Janeiro vai fazer bonito”, destacou irmã Graça Maria. Ela explicou que não existe limite de número de peregrinos que serão acolhidos. Depende do tamanho da casa e da abertura à acolhida. A organização do evento calcula um espaço de 3 m² por peregrino.
Quando o peregrino não fala português, a língua que impera é a da caridade, segundo a diretora. “Eu acho que vai sobressair a língua da caridade. Nesses eventos todos pelos quais nós já passamos, percebemos isso. Quem acolhe e quem é acolhido vai se esforçar ao máximo para se comunicar”.
Fonte: rio2013.com

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