domingo, 3 de fevereiro de 2013

Atividades de cinema têm início com a pré-estreia de “Os Miseráveis”


A mostra de filmes do Festival da Juventude começou em grande estilo. Na noite desta quinta-feira, 31 de janeiro, foi exibido, em sessão exclusiva para a JMJ no cinema Kinoplex Fashion Mall, o musical “Os Miseráveis”, uma adaptação da obra homônima de Victor Hugo. Esta grande produção internacional, que estreia hoje nos cinemas de todo o Brasil, foi escolhida pelo Setor de Atos Culturais para ser a primeira atividade de cinema do Festival da Juventude por ter valores cristãos intrínsecos, como o perdão e a caridade.


Estiveram presentes no evento o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e vice-presidente do COL, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e o diretor do Setor de Atos Culturais, cônego Marcos William Bernardo, além dos voluntários, que compareceram em peso à pré-estreia.
Segundo Dom Antonio, os presentes tiveram a oportunidade de ter uma amostra do que vai acontecer durante a Jornada. “Em primeiro lugar, foi um momento de convivência e entretenimento entre as pessoas que já vivem no Comitê Organizador essa tensão boa de preparação da Jornada. Também é um passo dentro de toda a preparação já que vamos ter também a parte cultural na Jornada”, destacou.
Antes do início do filme, o cônego Marcos William falou sobre a atualidade deste filme, embora a história se passe no contexto da Revolução Francesa. De acordo com ele, assim como naquela época, hoje, no mundo, também há a disparidade de valores e, às vezes, os valores cristãos não são afirmados. “‘Os Miseráveis’ se passa numa França em que há o individualismo. A situação é de pobreza tamanha e, em meio à miséria, preconceito e tudo o que pode degenerar a pessoa humana, surgem os sentimentos de perdão e de amor”, frisou.
Entre os voluntários da JMJ que assistiram ao filme estava a jovem Priscilla Silva, que trabalha no setor de Traduções.“Impressionaram-me os valores que o filme passou e o que a gente pode tirar da França e da obra incrível de Victor Hugo. É um filme que mostra o que realmente temos que resgatar não só como cristãos, mas como seres humanos: o modo como tratamos o outro, o nosso comportamento. Como diz São Francisco de Assis, a gente é o Evangelho vivo. Pode ser o único Evangelho que as pessoas leem”, disse.
Outro espectador que estava presente na sessão era o diácono Rodrigo Vieira, da Comunidade Pequeno Rebanho. Segundo ele, “Os Miseráveis” é uma riqueza porque mostra a contraditória realidade humana, que, embora muitas vezes rejeite o outro, também tem o lado divinizado de acolhimento do próximo. “Vemos que tão próximo da miséria humana está o perdão e o verdadeiro amor, que, em última instância, é o próprio Deus. Então, o filme eleva aquilo que é próprio do humano e, se eleva o próprio do humano, estamos mais divinos”, explicou.

Fonte: rio2013.com

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