Vivemos um tempo singular em nossa igreja. É tempo de quaresma,
onde jejuamos, oramos e nos preparamos quarenta dias para a semana maior da
nossa fé. Para nós juventude, o tempo é ainda mais singular, em vista das
enormes expectativas em torno da Jornada Mundial da Juventude que será
realizada em nosso país no mês de Julho.
Somos convidados a dizer nosso sim, como sabiamente o tema da
campanha da fraternidade “Eis me aqui, envia-me”, a sermos profetas, entramos
em sintonia com essa atmosfera jovial, sermos presentes nas vigílias
organizadas em prol de todos aqueles que vão nos representar no Rio de Janeiro,
sermos “santos de calça jeans” desempenhando nosso papel em busca da santidade
sem deixar os nossos hábitos de fora.
É de fato um desafio enorme se levarmos em conta as dificuldades
da juventude cristã no meio social que vivemos. Quantas vezes nos sentimos
estranhos, fracos e sozinhos, deslocados diante das inúmeras situações que o
mundo apresenta? Quantas vezes somos debochados, não levados a sério quando em
um sábado a noite com uma enorme gama de festas na cidade , você vira pro seu
amigo e diz “ eu estou indo pra um vigília adorar Jesus a noite toda” e você é
taxado de louco, não é levado a sério? Quantas vezes no domingo, dia santo do
Senhor, você jovem está saindo de sua casa indo a santa missa e ao ser indagado
e responder “vou a santa missa” também é tratado como se fosse uma coisa
anormal?
E justamente neste sentido que a JMJ, a quaresma e a campanha da
fraternidade vem com essa proposta arrebatadora! Devemos ser juventude, devemos
ser adoradores, devemos dar a “cara pra bater”, mostrarmos que somos jovens
sim, mas que temos a marca do eterno fincada em nossos corações. Eis me aqui
senhor, envia-me ao teu serviço!
Autor: Gesner Brehmer
Paróquia São José Operário - Comunidade do Feira VI
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